terça-feira, 28 de outubro de 2014

ACIDENTE COM ÔNIBUS ESCOLAR MATA PROFESSORA DIRETORA E MAIS SEIS ALUNOS EM SÃO PAULO

28/10/2014 às 06h41 (Atualizado em 28/10/2014 às 08h01)

Acidente com ônibus escolar mata diretora, três professoras e seis alunos no interior de São Paulo

Estudantes voltavam de excursão na capital paulista; outras 30 pessoas ficaram feridas



Acidente na estrada deixa dez mortos no interior de São PauloReprodução/TV Record
Um acidente entre uma carreta e um ônibus de estudantes deixou ao menos dez mortos em Ibitinga, cidade a 347 km de São Paulo. Entre as vítimas, estão quatro adultos — a diretora da escola e três professores — e seis adolescentes. Outras 30 pessoas ficaram feridas.
De acordo com a PRF (Polícia Rodoviária Estadual) de Itápolis, que atende ibitinga, o acidente ocorreu por volta das 23h30 de segunda-feira (27) no km 368 da rodovia Deputado Leônidas Pacheco, que liga as cidades de Ibitinga e Borborema, na região de Itápolis.
O caminhão carregava óleo vegetal e pegou fogo com a batida. O ônibus da Viação Jabotur ficou danificado.
Os adolescentes, com idades entre 13 e 17 anos, são da Escola Estadual Dom Gastão Liberal Pinto, da cidade de Borborema. Ainda segundo a PRF, cerca de 35 adolescentes e cinco adultos voltavam de uma excursão na capital paulista. Os feridos, 16 graves e 14 leves, foram levados para as Santas Casas de Ibitinga e Borborema. 
Entre as vítimas estavam três professoras, uma diretora e seis estudantesReprodução/TV Record
Por volta das 7h desta terça-feira (28), a rodovia permanecia interditada, mas não havia congestionamento, segundo a PRF. Segundo fontes ouvidas pelo R7, o acidente teria sido causado por um caminhão que invadiu a preferencial e bateu na lateral direita do ônibus. 

CANTOR DE ITAPERUNA SOFRE ACIDENTE DEVIDO A ANIMAIS NA ESTRADA

Itaperuna terça feira- Cantor itaperunense sofre acidente após se apresentar em Aperibé RJ

Meu nome é Marcos Vinícius de Souza Junior e sou conhecido como Yoshi. São exatamente 03h30min da madrugada do dia 27 de outubro de 2014 e quero relatar aqui o que me aconteceu a exatamente 24 horas atrás com o intuito de salvar vidas. Sou músico e estava voltando dirigindo de Aperibé-RJ pois eu tinha acabado de fazer um show na praça de Aperibé em frente a Boite Kalula quando que num piscar de olhos me deparei com uma vaca bem no meio da BR. Estava chuviscando e o motorista não enxerga os animais na estrada durante a noite, as vacas não tem luz de alerta ou nenhum outro tipo de sinalização. E nem devem ter mesmo! Por um breve momento, no meio daquela bagunça toda cheguei a pensar em leis que poderiam obrigar proprietários a aderirem algum tipo de sinalização noturna para cada animal. Mas minha boa vontade em querer melhorar o mundo logo foi por água abaixo por uma razão óbvia: Animais não deveriam estar na estrada!wpid-IMG-20141028-WA0017
Minha mãe estava no banco do carona e minha sobrinha de 12 anos no banco de trás. Alguns segundos depois da colisão eu fiquei pensando: – Sou músico a tantos anos e sempre estou viajando para fazer shows e essa vaca me aparece no meio da estrada logo no dia em que minha família resolveu ir comigo. Graças a meu bom pai dos céus não aconteceu nada de mais grave comigo e com minha família.
As duas primeiras coisas que te perguntam quando você sofre um acidente é se você dormiu ao volante ou se você estava bêbado. Toda minha família e amigos mais próximos são testemunhas de que sou muito prudente. Por todos esses anos como musico, eu sempre durmo durante a tarde inteira nos dias em que eu pego estrada para fazer algum show e ao contrário do que muitos pensam, eu não boto uma gota de álcool na boca e não passo dos 70 ou 80 km/h. E ainda digo mais! Ainda assim, sempre que termina algum show, se eu estiver me sentindo cansado eu deito no meu próprio carro para dormir um pouco antes de pegar estrada novamente se não estiver incluso no pacote da contratação algum repouso em pousada ou outro lugar qualquer. Estou explicando isso tudo para enfatizar que não tive culpa alguma no acidente.
wpid-IMG-20141028-WA0018  Minha primeira reação depois da colisão foi tentar entender o que tinha acontecido. Amigos que sofreram acidentes já tinham me falado sobre a experiência de como é sofrer um acidente. É tão rápido que não dá tempo de pensar em nada, por mais reflexo que a pessoa tenha. E olha que eu estava a apenas 65km/h. Prova disso são as fotos do acidente, pois foi perto de um radar de 50km/h e eu estava diminuindo a velocidade para não ser multado.
Ainda no interior do carro, perguntei minha mãe e a minha sobrinha se estavam bem e logo após conferir uma de cada vez saí do carro para entender o que tinha acontecido. Meu para-brisa estava rachado, nós não conseguíamos enxergar nada. Abri a porta do carro com muita dificuldade, pois o carro empenou ao meio. Estava chovendo. Logo ao sair do carro percebi uma manada de vacas ao meio da estrada e duas senhoras (que aparentavam ter entre 60 e 80 anos) no meio da madrugada tentando tirá-las do meio da estrada.
Mais carros vinham a cada minuto e acredito que só não colidiram também por terem visto as lanternas traseiras do meu carro parado bem ao meio da BR e pelo motivo da maioria das vacas terem corrido para o acostamento assustadas com o primeiro impacto. Pessoas querendo ajudar e curiosos paravam a todo o momento.
Eu estava com um problemão as 03h30min da madrugada e logo haveria de vir outro. Pedi um pouco de água para as senhoras para que pudesse acalmar um pouco minha mãe e minha sobrinha e liguei para o 190. Por muita sorte (ou providência de Deus) um celular estava com área. Todos que utilizam a Vivo como operadora sabem que o sinal da Vivo é péssimo e que a empresa não cumpre com 50% do que promete. O telefone chamou, mas ninguém atendeu e repeti a ligação algumas vezes. O 190 (polícia militar) chamou até cair na caixa postal umas 6 ou 7 vezes, não tenho certeza. Foi quando decidi ligar para o 191 (bombeiros) e esses sim me atenderam bem rapidamente, mas…
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O atendente dos bombeiros me fez 3 perguntas básicas: – O que aconteceu? Onde você está? Tem alguém machucado? Respondi que não tinha ninguém machucado gravemente e que eu tinha atropelado uma vaca e estava na BR com minha mãe e sobrinha. Foi então que ele euforicamente me fez mais 3 perguntas: – A vaca morreu? O carro tá andando? Já ligou para a polícia rodoviária? Respondi que a vaca não tinha morrido e antes que eu respondesse a segunda pergunta ele me disse que eu deveria ligar para o 191 (policia federal rodoviária) e que os bombeiros só podem sair ao resgate se tiver feridos. Naquele momento fiquei mudo e pensativo e lembrando quantas pessoas se machucam em acidentes e saem andando normalmente sem perceber que estão feridas e depois desmaiam em algum canto. Não foi o meu caso, mas poderia ter sido e minha vida estaria em risco.
Desliguei sem me despedir e liguei para o 191. Novamente a ligação não foi completada e mais uma vez fiquei buscando socorro e tentando achar algum culpado pelo que estávamos passando. Eu estava ali no meio de uma madrugada chuvosa com minha mãe e sobrinha, acidentado e pedindo socorro. Liguei para o 190 novamente e dessa vez a ligação foi atendida na segunda tentativa e mais um atendente me disse que eu deveria ligar para o 191, pois eles é que são os responsáveis pela rodovia. Após o meu relato de que eu já tinha ligado algumas vezes sem sucesso o atendente disse que entraria em contato com eles por mim e que enviaria uma viatura da polícia militar para dar algum apoio. Após alguns minutos o atendente me retornou a ligação e disse que a Policia Rodoviária Federal já tinha sido avisada, porém eles só poderiam dar suporte por volta das 06h00minh da manhã…
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Repito, eram 03h30min, estava chovendo, eu estava acidentado com minha mãe e minha sobrinha no meio da BR. Ora, meu pai era policial! Tenho muitos amigos bombeiros, policiais militares e federais rodoviários. Já fiz a prova para ingressar nos bombeiros, passei 2 anos da minha vida almejando e esperando abrir o edital do concurso da Polícia Federal Rodoviária. Conheço de perto a Polícia Federal rodoviária, o militarismo da PM e dos bombeiros e sei muito bem qual deveria ser o procedimento de cada um deles e acredito que não preciso citar aqui quais são!
Um grupo de rapazes (cujos alguns estavam embriagados) que estavam em outros dois carros parou e começou a sinalizar para que outros carros não batessem em outras vacas ou no que sobrou do meu carro. Olhei para minha mãe preocupada comigo e fiquei pensando em quantas mães já choraram por seus filhos que sofreram acidentes provocados por embriaguês, imprudências bobas de trânsito e por animais nas estradas.
Logo após empurrarmos meu carro para o acostamento decidi pegar uma “carona” com os militares (que levaram cerca de 15 a 30 minutos para chegarem e aparentavam estar com bastante sono). Sei que não é o certo a se fazer mas decidi ir para casa pois minha mãe e minha sobrinha estavam embaixo de chuva, eu estava muito cansado e pelo que eu tinha percebido naquela situação toda, eu é que teria que resolver tudo “sozinho”. Já eram umas 04h45min da madrugada.
Dormi até as 07h00min aproximadamente quando recebi uma breve visita de 2 policiais federais rodoviários na porta da minha casa. Pode ser que eu esteja enganado mas eles pareciam mais assustados do que eu e ficaram mais assustados ainda quando eu disse que queria abrir um boletim de ocorrência contra o dono das vacas. Talvez pela relação entre o horário do acidente e o da ocorrência. Eu já sei quais são os procedimentos e ainda sim perguntei mais uma vez para ver no que daria. O policial rodoviário me deu o numero da ocorrência (1793148) e me encaminhou para a delegacia da polícia militar. Eu, obviamente não fui, pois já sabia que acabaria tudo em pizza… Nós estamos entre os países mais impunes do mundo.
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A essa altura minha mãe já tinha ligado para o meu primo a muito tempo e ele já tinha ido imediatamente ao local tirar fotos das vacas e do acidente. Dentre elas algumas que estão sendo postadas juntamente com esse texto. Peguei uma carona com um amigo para retornar ao local do acidente. Já se passava das 08h00min da manhã quando eu cheguei e para a minha surpresa as vacas ainda passeavam de um lado para o outro na BR. E como se já não bastasse, logo ao lado numa casinha bem simples um homem gritava, acenava e cercava alguns poucos porcos que já estavam saindo de seu quintal para se juntarem as vacas e juntos darem início a uma festa animalesca na pista. Vigiamos a manada de vacas e bezerros durante um bom tempo para ver para onde elas iriam, pois as vacas geralmente acostumam-se a trajetos e com certeza uma hora elas iriam voltar para o curral de onde vieram e foi exatamente o que aconteceu.
Por sorte um amigo tenente da barreira fiscal cujo não preciso citar o nome, estava passando justamente na hora em que as vacas estavam na porta do curral e foi lá para falar com o dono dos animais. Ele conversou com um funcionário que ligou para o patrão que logo foi convidado a comparecer ao local do acidente. O dono das vacas por sua vez levou cerca de 20 a 40 minutos para chegar. Ele, por sua vez, me deu total atenção e como já esperado, botou a culpa em outra pessoa, o que é normal no ser humano. Dizia ele estar sendo vítima de sabotagem e que não era a primeira vez que cortavam a cerca dele. Dizia também ter reformado toda a cerca a alguns dias antes. À essa altura do jogo, não duvidei dele. Tenho 31 anos e já vivi o suficiente para saber do que algumas pessoas são capazes de fazer, mas ainda guardei o pensamento de que ele poderia ter feito 2 ou 3 cercas além para garantir que os gados não fossem para a BR de forma alguma.
Eu tenho o péssimo hábito de não dizer realmente o que penso em situações tensas com o intuito de não piorar as coisas e nossa breve conversa me fez refletir bastante sobre o modo como vivemos. Disse ele que, se continuasse assim (assim = acidentes causados por causa dos animais dele na pista), TALVEZ ele tivesse que parar com a criação de animais. Olhei ao meu redor e vi que estamos cada vez mais caminhando para um mundo cheio de regras e leis obsoletas e sem amor. Um mundo em que o egocentrismo reina e que a vida do próximo já não é mais tão importante assim. Abaixei minha cabeça e não respondi nada, apenas pensei: – “Tenho certeza de que ele não considerou a vida de muitas pessoas ao fazer esse infeliz comentário”.
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A princípio ele assumiu o prejuízo do carro mas a cada vez que ele (e todos os demais) tentaram se esquivar um pouco da culpa ou da prestação de socorro mais eu me sentia lesado emocionalmente.
Gostaria de enfatizar que minha ideia não é a de dar nomes e prejudicar pessoas. Nem os rapazes embriagados que me ajudaram, nem os policiais e federais, nem o atendente do bombeiros e nem mesmo o dono das vacas. Recebi uma excelente educação de minha mãe e não é de minha índole resolver problemas “na marra”. O que eu quero é que as pessoas se conscientizem e que as autoridades acordem para que vidas sejam poupadas. Nossas vidas já são frágeis demais para deixarmos tudo solto da maneira que está.
Quanto ao ocorrido… Algumas pessoas tentavam me consolar dizendo que eu fui um sortudo em não precisar arcar com as despesas, ou pior: eu poderia estar gravemente ferido ou morto. Dizendo que eu tive um livramento de Deus. Agradeço de coração ao consolo de todos, mas não concordo com isso.
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Sem ofensas deixo as demais perguntas: – E os dias em que eu não poderei trabalhar, pois dependo do carro? E a esta noite de sono que está sendo perdida nesse exato momento por causa de uma enorme dor no estômago cujo acredito ser fruto de uma gastrite nervosa? E o risco de vida que corremos, minha mãe e minha sobrinha que acabou de completar 12 anos à duas semanas atrás? E quanto aos traumas que ficarão em nossas almas para o resto de nossas vidas? Dentre tanta informação confusa, estou procurando o verdadeiro culpado até agora e sei que não vou achá-lo.
Sou uma pessoa temente a Deus e acredito em livramento de Deus, mas também tenho os pés no chão e sei que nem todo acontecimento ruim é culpa do diabo. Em muitos casos Deus não precisaria vir a intervir se o ser humano fosse mais cauteloso, não por regras e leis, mas por amor ao próximo.
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Marcos Vinícius de Souza Junior (Yoshi Marcos)
Blog do Adilson Ribeiro

MOTO PRESA NO MORRO DO CASTELO EM ITAPERUNA CONFIRA

Itaperuna Terça feira- Polícia apreende moto durante patrulhamento no Morro do Castelo

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Por volta das 13:30 desta segunda feira 27/10, durante patrulhamento feito pela Guarnição do setor bravo, 2º Sargento Alex Paulo, Soldado L Guimarães e Soldado Tadeu, na rua Francisco Severiano ribeiro, 190, Castelo, foi abordado um motociclista que conduzia sua moto sem placa e constatado que não portava de Carteira Nacional de Habilitação e os documentos do veículo. O motociclista foi multado e teve sua moto removida ao Depósito Rodando Certo.
Blog do Adilson Ribeiro