quinta-feira, 22 de maio de 2014

MORADOR DE PUREZA MORRE SOTERRADO EM BOM JESUS

Morador de Pureza morre e outro fica ferido em soterramento em Bom Jesus

Wizard São Fidélis
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Fotos/Blog Jailton da Penha/Ururau
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Uma pessoa morreu e outra ficou ferida em um deslizamento de terra em uma obra de reconstrução de uma ponte na RJ 23o em  Bom Jesus do Itabapoana, no Noroeste Fluminense.
O deslizamento aconteceu no início da tarde desta quinta-feira (22/05) entre as localidades de Rosal e Calheiros, na altura do km 71 da rodovia. Jomar Rocha Cardoso, de 50 anos, morador de Pureza, terceiro distrito de São Fidélis, morreu na hora.
Um outro homem identificado como Júlio, de 30 anos, que também é morador do distrito de Pureza, foi socorrido em estado grave por homens do Corpo de Bombeiros de Itaperuna e encaminhado para o Hospital do Município de São José do Calçado, no estado do Espirito Santo.
xcdfgdhyO corpo de Jomar foi encaminhado para o Instituto Médico Legal de Itaperuna. Jomar era pai do fotógrafo Ramon Cardozo, que já cedeu alguns trabalhos para o nosso site. O último deles foi a cobertura de uma manifestação realizada no distrito.
Os dois trabalhadores prestavam serviço para a Premag, empresa responsável por diversas obras na região, incluindo as obras das pontes de São Fidélis e de Pureza, onde Jomar também trabalhou. Nossa redação vem tentando falar com a empresa, mas não obtivemos sucesso até o momento.
O caso foi registrado na delegacia de Bom Jesus do Itabapoana.

bom jesus 3A ponte que estava sendo reconstruída, desabou no dia 11 de dezembro do ano passado devido as fortes chuvas que atingiram o município.
Dois carros foram arrastados pelas águas e duas pessoas morreram, entre elas, um adolescente de apenas 15 anos que só foi encontrado três dias depois agarrado em galhos de árvores.
Uma outra pessoa ficou ferida no desabamento da ponte.  O nível do Rio Carangola subiu rapidamente após as fortes chuvas e a manilha de cerca de 5m de diâmetro não suportou a força da água e cedeu.
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HOSPITAL MOACIR GOMES DE AZEVEDO DE CAMBUCI PODE FECHAR A QUALQUER MOMENTO

Hospital público de Cambuci poderá fechar a qualquer momento

Wizard São Fidélis
Fotos: Manuela Escalla
Fotos: Manuela Escalla
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O único hospital do município de Cambuci, Hospital Moacyr Gomes de Azevedo, localizado na Rua Sete de Setembro, Centro, poderá ser fechado a qualquer momento. O estabelecimento está no final do seu estoque de medicamentos, materiais alimentícios e outros recursos, deixando médicos e funcionários muito preocupados, além da população que está restrita apenas aos atendimentos de pronto-socorro. Relatos contados pela gerente operacional do hospital.
Segundo Rozimere Souza Ladeira, a causa dessa realidade vem do fato de que agora as verbas destinadas ao hospital são depositadas na conta da prefeitura, para que a mesma repasse para o hospital, mas esse procedimento não está acontecendo. O Hospital é  uma entidade filantrópica onde 85% do atendimento prestado é para o SUS e agora não possui condições.
“Estamos com esse problema já há 2 meses, com médicos e muitos funcionários sem receber. Não estamos conseguindo manter uma equipe, porque  muitos profissionais estão pedindo demissão e a nossa preocupação é por lidarmos com vidas e por isso queremos entrar em um acordo com a prefeitura, para que os problemas apontados por eles possam ser resolvidos.”Afirmou Rozimere.
Gerente Operacional - Rozimere Souza
Gerente Operacional – Rozimere Souza
A gerente enfatiza dizendo que não sabe quais as razões para esse repasse não estar ocorrendo e que todos do hospital estão desesperados. No momento atual não tem nenhum paciente internado, e que antes era uma média de 150 pacientes por mês, mas fecharam o mês de abril com 60 internações, devido à preocupação dos pacientes  de receberem um atendimento ruim.
“A qualquer momento o hospital poderá ser fechado, só estamos esperando a reunião dos vereadores para termos uma posição final deles, pois não se consegue prosseguir com a saúde sem dinheiro. Já perdemos convênios por falta de credibilidade, devido também ao tempo que a prefeitura esteve a frente do hospital.” Concluiu Rozimere.
Em entrevista à nossa equipe, o secretário de saúde de Cambuci, Agnaldo Peres, contou a causa da crise atual do hospital afirmando que as verbas destinadas ao estabelecimento, foram  depositadas em juízo pela prefeitura.

Secretário de Saúde - Agnaldo Peres
Secretário de Saúde – Agnaldo Peres
“Na véspera do Carnaval desse ano, no dia 27 de fevereiro, funcionários e médicos do hospital entraram em greve por falta de pagamento. O juiz da cidade convocou a prefeitura e os responsáveis do hospital para dizer que não poderia passar o carnaval sem o devido funcionamento e em comum acordo foi decidido que a prefeitura teria que assumir o hospital naquele período de crise e assim fizemos. Ficamos até 10 de abril, quando a  Associação Hospitalar entrou com uma ação na justiça querendo retomar o hospital, onde foi concedida uma liminar para eles assumirem, só que eles não têm condições financeiras para assumir.” Explicou o secretário.
Agnaldo disse ainda que no dia 19 de maio a prefeitura recebeu o relatório com parte da produção da associação hospitalar para encaminharem à Brasília, mas que ainda falta o relatório de internação e que só podem repassar a verba de acordo com a produção e assim que ela tiver sido aprovada eles repassarão .
O presidente da câmara de vereadores do município, Tadeu Lima, conversou com a nossa equipe e disse que após a reunião na câmara entre os vereadores e o prefeito juntamente com um médico do Hospital Moacyr Gomes, eles teriam informações completas para passar a todos os médicos e funcionários do hospital.
Presidente da câmara - Tadeu Lima
Presidente da câmara – Tadeu Lima
“Os vereadores estão à disposição da Associação Hospitalar para ajudar a resolver essa situação, pois um hospital de grande importância como esse, que é referência em toda região, não pode fechar. Nossa missão é auxiliar.” Terminou dizendo o presidente.