Desde 1º de setembro, quando as revendedoras de gás aplicaram o reajuste médio de 17% para os consumidores, as vendas no setor diminuíram em 40% em Campos. Até o final de agosto, o gás de cozinha custava entre R$ 40 e R$ 55. Hoje, mesmo que a dona de casa pesquise bastante, não encontra preço inferior a R$ 55. Há comércios cobrando R$ 65.
O aumento do preço do gás impactou diretamente no crescimento da inflação oficial. Sozinho, o botijão respondeu por um impacto de 0,14% da inflação no mês, ou por cerca de um quarto do índice em setembro. O gás de cozinha responde por 1,07% da cesta de consumo das famílias.
Questionado sobre a possibilidade de novos reajustes num curto espaço de tempo, o vice-presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás GLP do Estado do Rio de Janeiro (Sirgaserj), Carlos Alberto Batista não confirmou, mas também não descartou a hipótese.
“As contas de água, luz, o combustível e diversas outras coisas também sofreram reajuste. As revendedoras vem sofrendo isso e sentindo o impacto, mas não repassaram para o consumidor. Se no final do mês, no fechamento das contas, o revendedor descobrir que ficou no vermelho, pode fazer novo reajuste sim”, esclareceu.
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